segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Noite tristonha

A noite esta quente como brasa
É que a queimação pela manhã
Está partindo para o provável
Uns homens massacrando, quebrando
A revolta já com força, é a revolta com fogo
Aquele homem equilibrando na marquise
juntando ferros, soltando faíscas, a fome bate
ele não para seu trabalho.
Na mesma hora, um outro homem maquinando
maldades, em uma sala confortável, para sugar
tudo do pobre honrado, dez cabeças trabalham
para destruirem uma Nação.
Tenho feito pouco como Fátima, esperando que
o milagre chegue logo.
A moça no Metrô de olhos verdes, cabelos caracolados
pele morena, na sua solidão em voz alta: Não gosto do Brasil,
geograficamente é belo, é o pulmão do mundo.
Depois falava mais alto, uns homens perversos, monstros, vão
destruindo nosso futuro, fico aqui, por não ter saída.
Eles morrerão e deixarão suas viúvas ambiciosas com malas
com muito dinheiro, mulheres gostam de dinheiro, na estação
desceu com o rosto transparente de raiva.
E o veloz era conduzido por uma mulher.
O dia estava queimando tudo.

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