quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Minha Homenagem para Nicanor Parra

E, noite, sinto falta de uma vate
Justamente no dia 23 de janeiro de 2018
Nicanor Parra que dorme eternamente
No Chile, em todos os lugares
Não, não será esquecido
Soube abater versos com novas modalidades
Um homem que esculpiu uma pedra
Com novas técnicas contando sua estrada
Umas árvores para escrever com sonhos
De um grande saber por longa vida
Suas tiradas foram bem certeiras
Na noite mais escura suas mãos descansam
Enquanto uns pensam de formas diferentes
Não sei lidar com morte, tumba, esquecimento
Sei fixar na memória seu rosto, suas mãos
Sues escritos como um livro seu nascendo
De forma avançada, futurista, bem longo
Não choro, não sei chorar neste momento
Sei que seus cabelos pratas revoltos ficaram
Retidos em minha mente com suas letras.

Varenka de Fátima Araújo

Salvador-Bahia-Brasil

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