domingo, 10 de julho de 2016

A mulher de preto

A anunciada chegada da mulher vestida preto, que não é poderosa, está vestida de preto a cor do  inverno que aquece,e, que sua pele branca ressaí no preto. Uma mulher dotada de muitos adjetivos, sua realidade é estável devido a proteção dos Deuses, a doença acompanha desde sua infância, suas aptidões artísticas, mascaram sua luta constante contra às dores, tudo é intenso na idade adulta. Eu nunca desconfio quando uma tal doença se instala, vem sempre silenciosa para definhar e, os diabos ao seu redor para enviarem mais um para trevas. Comigo não, não e não vou perder a palavra falada que são reflexos dos sons, melodias. Eu estava cansada de ouvir batidas no ouvido como se fosse arritmia cardíaca, fui ao cardiologista nada foi diagnosticado no coração. Quando comecei a ouvir um zumbido, falei para uma amiga negra, o que estava acontecendo. Ela, me disse que eu estava perdendo a audição, muitos na sua família  estavam surdos. Um pouco atordoada com esta tempestade marquei o otorrino, foi constatada quase uma perda lamentosa. Desci ao fundo do poço, fiquei sem comer, sem dormir,estava fraquejando. Encontrei meu médico na beira de uma depressão, comecei a lutra contra a perda da audição com ajuda do meu médico Dr. Nilvano Alves de Andrade que já tinha feito uma cirurgia no ouvido esquerdo, passarei a usar aparelho auditiva, passei pela prova de adaptação, estou ouvindo muito bem, a tecnologia sempre salvado vidas. Se Ludwing van Beethoven estivesse vivo, ouviria suas partituras em concerto.

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