Sejam bem vindos ao meu Blog

"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Vinicius de Morais

O poetinha do meu Brasil
Um homem que soube galgar
Com seu canto menestral
Suas palavras bebem sabedoria
Um vate de verdade
Dizem também que sua lida
Foi ser diplomata em Los Angeles, Paris e Roma
Do mundo da gloria presenciou
Reinou entre mil amores
Provou das emoções mais físicas
Dorme poeta suas letras foram firmadas
O céu aceitou o artista completo

Varenka de Fátima Araújo

Do jeito que ela gosta


sábado, 21 de dezembro de 2013

Um dia de Chuva

Aqui chovia muito, relâmpagos, trovões.Ela na lanchonete percebeu um rapaz descalço  segurando um saco com objetos velhos que olhava para uma coxinha. Ela pede uma coxinha de galinha e um suco, entrega ao rapaz que mastiga calmamente olhando aquele dilúvio,ao terminar sua primeira refeição se foi na chuva.Ele estava vestido de vermelho sujo todo molhado.Ela com sua sombrinha chinesa tentou atravessar a rua, temia os raios e sua roupa ficou encharcada.Para chuva que para tudo.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Francisco das Chagas - Chaguinhas

Devo confessar que eramos muito parecidos fisicamente. Dizem que meu pai foi um intelectual, exímio poliglota, bem valente como Lampião.
Não sei. Afirmo que ele foi o meu conselheiro, meu amigo, sua alma de poeta e cantor me agasalhou por toda vida.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Revista Literária - Café Com Letras - Academia de Letras de Teófilo Otoni

Participei da Revista Literária - Café Com Letras da Academia de Letras de Teófilo Otoni e estou disponibilizando o pdf.

Café Com Letras.
Autoria: Academia de Letras de Teófilo Otoni
Ano: 2013
Tamanho: 2,50 MB
Formato: PDF

sábado, 14 de dezembro de 2013

Madre Tereza de Calcutá

Madre Tereza de Calcutá

Longe,  bem longe pequena bondosa
Crença, amor, nobre e esperança
Olhos fixos nos enfermos
E  a sua mão firme sobre um corpo
Então lavava como uma mãe
Murmurava, implorando ficar na Índia
Pois que seja! Virtuosa pedinte
Ó Madre Tereza de Calcutá
Que o seu juramento foi cumprido
Vestida de branco e um manto branco e azul
Fazem  hoje muitos anos
Que sua vestimenta é reconhecida
Como uma  caridosa  fundadora
Da Congregação  Missionária da Caridade.


Varenka de Fátima Araújo      

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Certificado da Bibioteca Comunitária João Rodrigues de Mattos

Prof. Francisco Assis Mattos - os livros
Na Biblioteca Comunitária João Rodrigues de Matos - a história
Itarema - Ceará - minha memória
Desfruto sua recompensa
Uma escritora tagarela, agradece.

Varenka de Fátima Araújo


.


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Ordem dos Poetas do Brasil


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Uma baiana na Praça da Sé

Canta, canta baianinha
Canta, canta Varenkinha
Canta com sua voz pequenina
Chora a partida do Ceará
Magricela, irriquieta, sorridente
Canta como se fez mulher
Sensual, vigorosa, lutadora
Canta a guerreira da Bahia

Varenka de Fátima Araújo



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Solidão

Eu vivi na escuridão
No imenso isolamento
Ponho nesta solidão
Meu maior sentimento

Varenka de Fátima Araújo

Gonçalves Dias

Gonçalves Dias


Sete horas da manhã
Abro janelas e portas
Um céu cinzento fere a vista
Palmeiras  raquíticas sem verde
Os sábias num canto sem som
E o vento seco varre sem fronteiras

É pitoresco este cenário
Rios com manchas pretas
Corem para o mar, uma tragédia
Uns sem sustendo de uma desgraça
Águas que vestem a terra  desbotadas

Que abrem fendas como cemitérios
Eu recomponho meu corpo ardente
Nas cores que aquecem vibrantes
Estou hoje convencida, nesta desdita
Gonçalves Dias se estivesse aqui
Pavoroso seria  sentir,dorme poeta

Varenka de Fátima Araújo

domingo, 1 de dezembro de 2013

O que quero


Este teu olhar penetrante
Esta tua boca que me alcança
Fico toda enfeitiçada
Totalmente doidivana,me expõe

Espero teu entrar e sair
E teu mel para ser sugado
Por mais que estejas longe
Este detalhe não importa.

Avança...Ignora os olhares...
Ignora as palavras,vem no cio
Para te devorar e saborear
Como uma leoa faminta.

varenka de Fátima Aaraújo

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dança do ventre com taças e velas


domingo, 24 de novembro de 2013

Pilulas para Viver

Avante com minha vida
Com o avanço da ciência
Pilulas de várias cores
Ao vir da aurora
Tomo uma  branca e azul

Antes do café
Bebo água com uma branca
Pintam com vigor meu corpo
Cheiro de cravo a rosa
Vivo esbanjando a rosa
Vermelho e  transparência

Ao meio dia
O sol esquenta o sangue
O almoço colorido
Mas eu sempre vigiando
Me rendo em obediência
Engulo o liquido incolor

Ao por da tarde
Quando o sal se põe
O jantar com moderação
Mais uma da cor vermelha
Que resseca minha língua
E me calo pensativa

Alívio na noite
Um pó branco vai pro ossos
Com o perfume das rosas
Se tantas pilulas são drogas
Me viciaram para viver
Avante que é vida que amo.

varenka de Fátima Araújo



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sem o meu eu

Uma bendita agulha
cruza meu corpo
ligada a mim por uma mão
tintas sanguíneas escorrem
na ausência dos meus sentidos
estou no vácuo ou no exílio
não maldigo meus antepassados
o amor que sinto pela pátria
diviso a morte da vida
prefiro a quimera sublime
de um novo dia.

Varenka de Fátima

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Bate-Papo Mulheres na Literatura - Livraria Leitura na XI Bienal do Livro Bahia






Foi uma Honra participar do Bate-Papo na Livraria Litura na XI Bienal do Livro da Bahia.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Tarde de autografos na Bienal do Livro de Salvador


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Livro Mil poemas a Oscar Alfaro

Abaixo segue o link do livro Mil Poemas a Oscar Alfaro que participei com uma poesia.




Ficam às dores

Um engarrafamento perto do cemitério
Deve ser um concerto
Pobre dos instrumentos
Nem um som da consertina
O grave parrar dos carros
Nossa primeiro o caixão
Lá se vai Pedro, ou João
E os mortuários cânticos
Lá se vai Maria, ou Joana
Não se sabe a causa da morte
Num lúgubre espaço
Desce um corpo e às dores ficam.

Varenka de Fátima Araújo




domingo, 27 de outubro de 2013

O que sempre fui

Amo o pobre
não comungo com o soberbo
vivo como uma leoa
tenho poucos amigos
sem fome sou boazinha
faço poesia e não sou poetisa
digo muita sem nexo
não vou dar volta ao mundo
tenho os pés ficado no chão
tenho vontade de mudar
luto contra a injustiça
fico irada com os que tiram
os nossos direitos conquistados
pancadaria suportei
ainda tenho meu escudo
neste momento conturbado
onde reina a insanidade
não faço grossas vistas
das mil vontades dos poderosos
que a lei seja cumprida, justiça
nesta dupla mão
sigo na ninha, sozinha
não sou uma viagem
um dia serei ossos
que adobarão a terra.

Varenka de Fátima

O menino (Sem a letra B)

O menino
ateu
jorrou
vermelho
ferido
no fundo
do poço
flutuou
depara com erro
no mundo.


Varenka de Fátima Araújo

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Desencanto

Meu pai, em nossas andanças
Ficou na minha lembrança
O que na sua confiança
Mostrou com maestrança
Mulher só no contra encanto
Jovem podia viver entretanto
Sem sentir por enquanto
O vazio sem espanto
Com a idade, não é igual
Não consegue o homem ideeal
Ela cai na real
Fica na disputa desleal

Varenka de Fátima Araújo

Com a palavra a máscara

Uma máscara...palavras
Dimensões de corpos
Em musicalidade de sons
Corpo em corpo em continuação
Mascarando a palavra
Atingindo um corpo
Inflama.....
Emoções intensas
Sentidas nas entranhas
Máscara...uma palavra
Num gesto em movimento
Palavras entrecortadas
Palavras recebidas
Em forma de máscara
Mostrada no ambiente
Máscaras que traduzem palavras
Em cada romance
Máscaras que choram palavras de amor

Para a Glória

O azul e o cinza se completam,tuas
Não suspeitava que estavas partindo
Apenas tua voz estava em tom suave

Ainda planejamos muito sucesso
Depositei em ti tanta alegria
Naquele quarto branco confidências

A fumaça que engoliste anos a fios
Fechou a porta do inferno que viveste
Outra porta se abria e entraste

No infinito tuas letras soltas,ouço
Numa manhã cinzenta deste a partida
Meu irmão,quantas saudades,choro.

Recebi um certificado para ti,guardei
Tua música como fundo musical no DVD
Sei que foste para a glória,meu irmão.

Varenka de Fatima Araújo






sábado, 19 de outubro de 2013

Tearo X mundo

Toma o conselho estudante
No tearo, o sangue coagulado é uma mistura de uma colher de Karo com umas cincos gotas de suco
de groselha. O sangue em abundância , um litro de de suco de groselhas e adiciona tantas colheres de
chocolate forem necessárias para conseguir a cor de sangue.

Toma o homem
Era uma rua não calmosa
de janeiro corria ao mês de dezembro
com o dourado da luz do dia
o desfile de carros congestionados
ricos, pobres e doidivanas
sem nenhum remoço avançam
não são marginais
que  no asfalto ficam
corpos estendidos
em poças de sangue
para diferenciadas sepulturas

Varenka de Fátima Araújo





Meu canto


Onde pulsa o prazer e a vida
Estes instrumentos que cortam o silêncio
No instante jogo os sons ao vento
Não atinjo às vertigens da estética
Sem princípios de  vocalizações
Minha  voz soa sem flexibilidade
Na fresta do tempo soluçando em magoas
Canto para espantar a  dor
Não interpreta escritos nem os registros
Canto o  amargo do lamento da sorte
E o coração em descompasso sem afeição
Canto a saudade sem suavidade
Que sinto na ausência dos meus
Fico vagando na existência
Sem expressão ao léu
Com o  meu canto sozinha.

Varenka de Fátima Araújo

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Que terra é essa?

O rosa anda enfurecida
O verde de humanos ferozes
O amarelo de riqueza em demência
O azul  a virtude esta caída
O branco machado de almas impuras
Tantos traidores martelando
O homem ganancioso ostentando medalhas
Sendo honesto não garante nada
Gritos de estudantes em junho
O gigante não acordou
Outros estudantes junto ao povo
Em julho foi apenas uma comoção
Em berço esplendidos continuam pasmos
Os  médicos bem organizados
Que salvam vidas e podem matar
Não podemos confiar no seu formol
De tamanha cobiça vivem
Por preço de banana uns homens matam
Não tem preço uma vida miserável
A insanidade esta instalada
Seus ingênios pensantes
O sangue derramado de inocentes
Não leva avante uma país.

Varenka de Fátima Araújo






quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Não é meu Muso

 Vejo ele
O homem sem fama
Vibrando o pênis
Tem gás na pança
E veste na moda
Bermuda folgada
Tatuagem no corpo
Camiseta no ombro
A mostra o peito
Homem que afronta
Tão insignificante
Não é Davi

Varenka de Fátima Araújo

A Dor do peito

A pitada da dor é grande
Toma a dor ao nascer
É capaz de tirar o juízo
O prazer vai embora
Toma uma pitada de dor
No seio de bico formoso
Eis que envolta
Do tal mamilo sinais
Para o maldito bisturi
Chega o doutor
Faz o procedimento
Lavra a receita
Lágrimas rolaram
São marcas de gerações.

Varenka de Fátima Araújo




No jardim

No jardim de muitas flores
Todas se querem bem
Conversam sobre amores
E são amigas também

Diferente de nós humanos
Que mal nos falamos direito
Cada qual quer ser mais perfeito
Cometemos muitos enganos

Porque não somo iguais...
Como as doces e belas flores
E vivermos como racionais

Precisamos versejar...
E mostrar nossos valores
Enfim todos iríamos ganhar

♫Carol Carolina.

x-x-x

No jardim colorido e florido
Todas se querem ,se adoram
Falam sobre seus amores
Muito amigas são também

Não são como os humanos
Que  nem se olham direito
Cada um quer ser o melhor
Perfeito não somos, engano

Porque não somos iguais
Como as pétalas das flores
E vivermos como racionais

Precisamos ser verdejantes
E sermos  como os valorosos!
Todos no final iremos ganhar

Varenka de Fátima Araújo


sábado, 5 de outubro de 2013

EM MINHA TERRA, livro de Gilberto Nogueira de Oliveira


Varenka De Fátima Araújo EM MINHA TERRA, livro de Gilberto Nogueira de Oliveira, TUDO É POESIA,na sua geometria do tempo,da página 41 e última 69, a mais longa, na velocidade de sua transformação e projeção da poesia, uma relação do poeta em dimensões com a poesia, no equilíbrio de sua linguagem, uma perfeita obra.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Wagner Américo Silva - O Poeta das Flores

Por muito grave que sejam os problemas, aquele que tem a mente sã, não deve abandonar a perseverança, para não ser adversário de si mesmo.
O Poeta das flores.

domingo, 15 de setembro de 2013

Deraldo Lima

Deraldo Lima
dono da Galeria 13
uma casa antiga
na rua do Gravatá
no Pelourinho
em Salvador
na sala do térreo
um quadro
do seu tamanho  nu
retratado por um artista
ficou imortal nesta tela
alvo de tanto espanto
curador de exposições
afável e agradável
também energico
exala bondade
um amigo amado
no seu espaço
passaram muitos
pintores, poetas
atores, músicos
passei e passarei
com estilos vários
meu bom amigo.

Varenka de Fátima Araújo








Feira de Livros (Feira de Santana - Bahia)





 Ora quer, porque quer ser escritor, divulgador
portanto não se limite, compartilhe, seja mais
Valdeck de Almeda de Jesus me telefona:
toma o risco, vamos de carro na estrada
entre a chuva  e o asfalto, a toda por hora
para a Feira de Livros em Feira de Santana
pela força da pitada, fomos sem medo
toma livro estudante, vendedor de latas
veteranos amigos, poetas,escritores
juntos com João Vanderlei,Carlos Souza
que o livro seja a nossa sina.

Varenka de Fátima Araújo



No facebook recebi minhas Xilogravuras

Oito horas da noite
no facebook uma visão colorida
xilogravuras que fiz em 1999
Ricardo Ottoni  jogou  na página inicial
meus olhos fixaram  no texto
foram feitas por mim, pedido de Ricardo
para o cartaz da peça de Jurema Penna
O bonequiro Vitalino, um consolo
se não tinha esta xilo em mão
eu sinto, eu sinto o impulso de vera-la
se minha criação, esta bem cuidada
no papel couchê cinza com tinta azul
numa parede opaca que é sua
do meu desejo, sinta a vontade.

Varenka de Fatima Araújo

pintora Varenka

Mais que um susto

Na rua
meu vizinho
coloca sua mão
no meu ombro
um susto

O coração
aos pulos
mas minha colega
fala apressada
você esta tremula

Nesta  época
não podemo vacilar
os loucos vagando
os meninos furtando
tememos o pior

Uma sequência
de desamor, roubos
enganos, mortes
prostituição e vencidos
tudo faz parte deste mundo

Varenka de Fátima Araújo







sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Bela Menina- autor Antonio Cesar Almeida

Poetisa, escritora, artista plástica, dançarina, figurinista, atriz, mulher, cearense.

Uma pequena burguesa de Gorki ou Aleksei?
Se mostra uma mulher valente, dócil, até ninfeta.
Sem estereótipo ou clichê.
Predicada.
Dedicada.
Livros e saraus.
Mil coisas por fazer.
Certamente muito amada.
Mas não sei quem és.
Carrega a verdade.
Nisso títulos por receber.
Mérito.
Brinca com a vida.
Séria quando deve ser.
Não sou mago nem profeta.
Falo o q o coração manda dizer.
Estranho...falar do desconhecido.
Somos todos iguais, mudam-se os conceitos.
Alguns gostam do preto, outros do lilás.
Falar de ti é equidistante.
Pouco igual.
Em verdade não sei como falar de vc.
Lembra uma cigana.
Sem filigranas.
Multifacetada.
Coisa de se vê.
Tomar um bom vinho e esquecer.
Por pouco ti conhecer - arrisco.
Risco como um lagarto que não podes perceber.
Gostaria de falar de Varenka.
Como prometi, fica uma imagem do q talvez não possa ser.
Ficam meus sinceros agradecimentos por tu haver.
Um dia quando ti conhecer, se me enganado.
Perdoe.
Não sou poeta, nem artista, acho tudo uma besteira;
menos o amanhecer.


Coração

Coração ferido
sangrando
magoado
dilacerando
ser livre
sem dor
esvaziei
ficou incolor
perdoei
liberta
se for preciso
esvaziar
sem deixar requício
para o futuro
coração leve
perdoei para amar




Varenka de Fátima Araújo

Grita, meu irmão

Como te perder em manhã de grito
Tanta vida, tanto sonho num silêncio
Cospe, mas grita com  dor e que faça ecos
Perde o melhor sem partilhar,grita
Reconhece as limitações e grita
Grita antes do sangue jorrar

Perdão se nunca me entendeste,perdoa
Teu grito seria atendido, grita,grita
Nenhum dia ouvi teu grito, lamento triste
No meio de tanto amor perder a própria vida
Grita para que no último momento, seja tarde
Perdendo a respiração e silenciando o coração.


Varenka de Fátima

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O que sempre fui

Amo o pobre
não comungo com o soberbo
vivo como uma leoa
tenho poucos amigos
sem fome sou boazinha
faço poesia e não sou poetisa
digo muita sem nexo
não vou dar volta ao mundo
tenho os pés ficado no chão
tenho vontade de mudar
luto contra a injustiça
fico irada com os que tiram
os nossos direitos conquistados
pancadaria suportei
ainda tenho meu escudo
neste momento conturbado
onde reina a insanidade
não faço grossas vistas
das mil vontades dos poderosos
que a lei seja cumprida, justiça
nesta dupla mão
sigo na ninha, sozinha
não sou uma viagem
um dia serei ossos
que adobarão a terra.

Varenka de Fátima



terça-feira, 10 de setembro de 2013

Analfabeto não tem cargo,não



João de Araújo deixou para trás Alagoas
Com sua esposa Maria Rosa (Mãe Joda)
Ela em cima do burrinho, mata fechada
João, Pai João quilômetros a pé
Avistam Juazeiro do Padim Pe.Cicero
Onde fixaram residência por toda vida

Destemido e honrado João de Araújo
De volta para casa foi avisado
Os homens fora da lei, cercaram tua casa
Ele andava armado e mandou bala
Foi homem para todos os lados
O Pe.Cicero mandou chamar João

E ordenou:”Aqui não tem delegado,
Agora João de Araújo é o delegado de Juazeiro.”
- Pai João balançou a cabeça, posso não, Padim
Não sei ler, só assino com o dedo, não estudei
O cargo Pai João perdeu, tanta valentia.....
Hoje sua quarta geração tem médico, advogado

João de Araújo e Maria Rosa, pais de Aurora
Minha avó que casou com Isidero
Tiveram um filho Francisco Chagas de Araújo
Meu pai, intelectual que deixou como herança
Muitos livros, seus rascunhos e contou
História do meu bisavó para toda geração.

Quem não tem estudo fica cego.
Mas hoje, até os cegos estudam.



Varenka de Fátima Araújo

CRESCER

Uma alma pura de poeta me chama
Assim, agora crescer
Respiro, agora vamos
O poeta modesto
Leva sua escrita
Assim, agora crescer
Há de crescer
Antes que este poeta siga
Me rendo nesta noite
Testemunha da dor

Varenka de fatima Araújo

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Black Titude



Vestida de azul,Mãe Stella de Oxóssi vai ser Membro da Academia de Letras.

Xilogravura









Ricardo Ottoni Vaz Japiassu Varenka De Fátima Araújo a xilo foi-lhe encomendada para ilustrar o cartaz de O bonequeiro Vitalino - auto de Natal da lavra de Jurema Penna - que encenei em Salvador e Tx. de Freitas com escolares da rede pública de ensino. Vc capturou na ilustração os marcos do teatro de cordel (teatralização das narrativas da Literatura de cordel). Lamentavelmente as limitadas verbas p atividade artistica na escolarização não permitiram jamais a impressão do cartaz. Fizemos a nossa parte.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O Poeta das Flores

  Nem sempre o sentir das lágrimas rolam pelas faces é demonstração de sofrimento,vezes que são de
alegria, vezes que o não chorar, não demonstra as preocupações.
Flor n. 10.379 que me foi ofertada pelo Poeta das Flores - Wagner Américo Silva com 89 anos.

Eu e você

Quem sou eu, neste momento,

a  explorar você?

Quem é você, neste momento,

 sendo explorada?

Que lugar é este,

 explorado por mim?

Que lugar é este, deixado ser,

 totalmente, explorado?

Sinto gosto de ardor, cheiro desejo,

 nesta flor.

Arrepios e calafrios transformados

 em espasmos.

Espasmos de tesão transformados

 em orgasmos.

Amém
Marcos Toledo
Escritor e poeta
Quem és tu, neste momento

 a me explorar?

Sou eu,neste momento

 sendo explorada.

Um lugar diferente,

 explorado por ti.

Que lugar é este,deixa ser

  todo,explorado?

Sentes meu gosto,cheio de prazer,

  nesta flor.

Arrepios e frios,transformados

   em espasmos.

Espasmos de tesão,transformados

  em orgasmos.

Varenka de Fátima Araújo

Amigos no jardim

Neste poema eu ofereço
uma flor, que nasceu
num tempo, num espaço
num poema que foi meu

foi escrito com as palavras
que encontrei por magia
neste jardim de lindas prosas
onde reina a poesia

rimas simples na construção
estas palavras do dia a dia
que juntei com o coração

as reguei com a alegria
que em teu olhar encontrei
e em amizade as transformei

Carlos D

Neste meu poema te ofereço
uma flor foi cuidada e nasceu
com palavras, num espaço
num poema que foi só meu

escrito com tantas palavras
que encontrei pela magia
neste jardim de belas prosas
reinando apenas a poesia

rimas singelas na construção
palavras ditas no dia a dia
que formei no meu coração

regadas com tanta alegria
teu olhar no meu,encontrei
em amizade transformada

Varenka de Fátima Araújo

sábado, 31 de agosto de 2013

Óscar Alfaro

Ouve agora meus  irmãos
Eu quis conhecer Óscar Alfaro
Por sua afeição aos jovens
Ele era vate – na literatura infantil
O céu aceitou suas letras
Além das nuvens brilham
Eu quis olhar em seus olhos
Talvez ficasse muda de emoção
Presa em sua inteligência
Um minuto só bastaria
A Bolívia fica a um passo do Brasil
Ele partiu no tempo veloz
Que eu viva ainda possa ler seus escritos.

Varenka de Fátima Araújo




Bela Menina- autor Antonio Cesar Almeida

Poetisa, escritora, artista plástica, dançarina, figurinista, atriz, mulher, cearense.

Uma pequena burguesa de Gorki ou Aleksei?
Se mostra uma mulher valente, dócil, até ninfeta.
Sem estereótipo ou clichê.
Predicada.
Dedicada.
Livros e saraus.
Mil coisas por fazer.
Certamente muito amada.
Mas não sei quem és.
Carrega a verdade.
Nisso títulos por receber.
Mérito.
Brinca com a vida.
Séria quando deve ser.
Não sou mago nem profeta.
Falo o q o coração manda dizer.
Estranho...falar do desconhecido.
Somos todos iguais, mudam-se os conceitos.
Alguns gostam do preto, outros do lilás.
Falar de ti é equidistante.
Pouco igual.
Em verdade não sei como falar de vc.
Lembra uma cigana.
Sem filigranas.
Multifacetada.
Coisa de se vê.
Tomar um bom vinho e esquecer.
Por pouco ti conhecer - arrisco.
Risco como um lagarto que não podes perceber.
Gostaria de falar de Varenka.
Como prometi, fica uma imagem do q talvez não possa ser.
Ficam meus sinceros agradecimentos por tu haver.
Um dia quando ti conhecer, se me enganado.
Perdoe.
Não sou poeta, nem artista, acho tudo uma besteira;
menos o amanhecer.





sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Prosa e poesia com Miriam Fraga

Miriam Fraga
uma palavra
uma flozinha quer colher
ama a poesia e povoa com letras
e sente a chama da vida
enquanto o folego existir

Varenka de Fátima Araújo

Dança do ventre com taças e velas


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Na escuridão

Desculpa, meu amigo
não posso  te ver
na minha terra ficou escuro
por conta do apagão
oh o céu negro
ao peso do cativeiro
todos fecharam às portas
na terra que rege a alegria
no barulho das pernas
o medo de mais uma escuridão.

Varenka de Fátima

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Apenas um sorriso

Rock Wolf El Brujo compartilhou um link.
há 2 horas próximo a Rio de Janeiro
Bom dia!!!!!
Traga pra mim o sorriso
deixe fluir o nosso desejo
quero o teu insano prazer
mesmo não estando em você
Deixe-me beber na tua taça
deixe-me sacramentar o tesão
queimo no teu ardente fogo
que só se apaga com a nossa paixão

Sempre vou ser sua cúmplice em letras

Aqui vai o meu sorriso
que transformado em desejo
deixa que se espalhe por teu corpo
e arranque gemidos de prazer
estamos longe e não importa
a taça esta cheia para o Lobo
só para saciar o teu tesão
que penetrado no meu poço fundo
vibrarei com meu orgasmo
numa sensação de delírios
esta paixão jamais sera saciada.

Varenka

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vem

Rock Wolf El Brujo Mordo, devoro…
Cravo unhas e dentes
caindo na tua armadilha
se liberta só para mim…
Me deleito do teu gozo
que escorre e me alimenta
e transformo teus olhos
em rubis de incomparável valor.
Me solto na tua noite e ouve meu uivo
Na tua lua, me alimentarei de ti!

Isso se atreva com sua boca em mim!

Morde, me devora
Crave suas unhas e dentes
em minha pele da cor da neve
entre e penetre em meu paraíso
liberta estou para gozar
em jatos escorre e te alimento
meus olhos fitam tua alma
na noite ouço o teu uivo
minha boca molhada
passa em teu corpo como se fosse o meu
foi apenas um sonho.

Varenka de Fátima

Um Gosto

Rock Wolf El Brujo
gostosa
adoro quando vem pra mim
abre, vem
me faça teu
saio prum mergulho no mar frio
mas volto sempre por você
beijos
te quero na minha tela
te pinto com meu prazer

Para que fique nosso prazer

La vem ele
desnudo
sem frescura
vem vindo para mim
me faz ardente de desejos
no mergulho fundo do mar
volta com todo tesão
beija todo meu corpo
penetra
na  tela branca
soltamos nosso libido

Varenka  de Fátima

domingo, 25 de agosto de 2013

O Homem vestido de preto

Vive na rua
Araújo Pinho
na calçada
desenhando amarelinha
lá pela manhã
o rosto sem expressão
na fase deste mundo
passa por tolo
muda de lugar
não canta o caboclo
uns chamam de louco
manso e manso
responde
bom dia!

Varenka de Fátima

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O buraco

Sempre o buraco
debalde me amparo
com mais um buraco
e não me calo
o pé em falso
por ordem do buraco
maldigo todos
com gesto assassino
que vem de um buraco
feridas de um buraco
um corpo no chão
mais um buraco
feito por um malfeitor
castigo de um buraco
do fundo do inferno


Varenka de Fátima Araújo

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sarau Cultural da Câmara - Edgar Velame


Sarau Cultural da Câmara - Edgar Velame


Sarau Cultural da Câmara - Edgar Velame


Mais um Sarau de Poesia no Centro Cultural da Câmera Municipal de Salvador organizado por Edgar Velame, que dele a luz e seus rais  intensos que fiquem  nesta caminhada com muita poesia.Neste espaço toda segunda- feira estaremos seguros com muita poesias, música, teatro.Edgar vida longa.

domingo, 4 de agosto de 2013

Vivas para os livros


Olhem ao redor, uma feira de livros
E tudo é harmonia com livros
O comprador a folear
Um pouco de barulho
O menino quer um conto infantil
Uns poetas declamam
O senhor pede dois livros autografados
E perante a este senhor
O sorriso de uma escritora.

Varenka de Fátima Araújo

Dança do ventre com taças e velas


quarta-feira, 31 de julho de 2013

Pessoa

Lá se foi pessoa,lá foi e virou nada
que nem um último abraço sustentou seu corpo
lá se foi pessoa, um português moderno
não fitou mais o sol, onde suas letras aquecidas
voltam em rais que iluminam outros.
Pessoa,Fernando Pessoa foi uma pessoa.

Varenka de Fatima Araújo

sábado, 27 de julho de 2013

O Espelho Comprovou

O espelho tem certos raios
Que são traiçoeiros, fugi
Mas a minha alma reflete
Calma incansável que ama
Aí, não se perde nada
Então salta um desejo
Ferve um  pensar refletido
Só sente o vazio, que há de doer
Quando o espelho rachado
reflete a alma e pele enrugada.

\Varenka de Fátima Araújo







segunda-feira, 22 de julho de 2013


Quando deixei o mundo, esse mundo, estava aflita, a inocência foi com o céu avermelhado,com um ateu que não verte nada. O chão de ingratos, com a paz sem véu. Passei pelos mornos raios, com prostitutas, homossexuais ,loucos e velhacos, não se perde, somente aprendi e deixei o pudor.Eu também sonhei com os pés no chão, a poeira bateu nos olhos e engoli vento. Eu afirmei que partiria com muitos anos. Soaram os cânticos bastante crescente. Aquela mortalha vermelha que cobriu meu corpo nu e no caixão vermelho que foi afundado no chão, apagou-se.Eu também afirmo daqui, que a terra e a natureza é um paraíso, como o caos é como o voar com asas pesadas,vejo às letras vermelhas de sangue escritas em aviões. Os que me invejaram e me dilaceram como o fel em agulhas, mando meu sorriso. Terras e mares são de todos . Com puro amor, muita luz para os que ficaram.

Varenka de Fátima Araújo

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Visão no Espelho



No espelho manchado
me vejo em seu rosto
sem o conceito da ordem
que a sua cabeça se movimenta sem o pescoço
que a sua cabeça se movimenta sem o corpo
na mímica guardo os segredos
que os seus olhos revelaram
apenas entre nós dois
quase desfalecia com sua intensidade
nesta inquietação encontro e me sentencio forte
depois do seu ultimo olhar
diante desta visão, ouço o seu riso


Varenka de Fátima Araújo

terça-feira, 16 de julho de 2013

Fala Escritor

       



  João Vanderlei de Morais Filho
                                                            João tem uma casa de barro
 Nasci numa casa de barro
 Mistura de barro com letras
                                                         Somo escritores em muitos barros                                                    

Varenka de Fátima

domingo, 14 de julho de 2013

Bonfim





"Aceita-me . "

Teu silencio me amedronta ,
Quem és tu ? Diga-me. 
Não me prive de você ,
Aceite meu ombro amigo, 
Aceite viver comigo,
Apenas me aceite.
Quem és tu ? Grita-te .
Chora-te , abraça-me.
Acalma-te, estou aqui.
Deleite-se do meu amor,
Em ti tenho afeto.
Quem és tu ? Sonha-me.
Queira-me, queima-me. 
Repugno teu silêncio ,
Faça-se um , comigo.
Enlouqueça-me, me ame.
Ajudar-te-ei , Não importa-se comigo?
Perco-te. Padeces de minha companhia?

Esqueça-me. 

( Dállem Barbosa )